Santo reconhecido
pela Igreja Católica e igrejas orientais, dá nome ao 'Dia
dos Namorados' em muitos países como EUA, Canadá, França, Iraque,
Austrália, Espanha, China, Índia, Alemanha, Israel, Filipinas, Tailândia, entre
outros.
“Aproveite para repensar sobre a
importância do amor na sua vida
O dia dos namorados ainda está longinho – mas não é preciso esperar até junho
para transformá-lo em prioridade. Todos os dias o amor deve ser celebrado – e
fevereiro possui uma data especial para isso. No dia 14 do segundo mês do ano é
comemorado o “Valentine’s Day”, ou “Dia de São Valentim”, que em vários países
do mundo é celebrado como o Dia dos Namorados ou o Dia do Amor. E você, está
pronto para celebrar essa data – e todos os outros dias do ano, - com amor?
Segundo
João Alexandre Borba, psicólogo e coach, o amor é a motivação mais forte que
existe para qualquer pessoa, e é por isso que muitos dizem que “o amor cura”,
afinal, quando uma pessoa está doente, mas sente-se motivada a continuar a
viver – seja por amor a outro ente querido, por algum animal de estimação, por
si mesma, pela vida, etc., - o período de tratamento torna-se menos doloroso e
mais motivador.
Mas
não é só durante momentos difíceis que o amor deve ser lembrado. “O ser humano
tem a péssima mania de só dar valor às coisas e sentimentos quando se sente
ameaçado, quando sente que está prestes a perder aquilo que ama – e essa é uma
atitude que só lhe faz mal”, comenta o psicólogo. E por que isso acontece?
Porque
amar – e admitir, assumir esse amor, - nem sempre é fácil. “Nascemos em uma
época na qual não se pode falhar em nenhuma área, não se tolera mais o erro – e
pensar em falhar no amor também assusta muitas pessoas. Apesar de saberem o bem
que esse sentimento pode trazer para sua vida, muitos o evitam, por medo dos
possíveis riscos que possam correr: mas para que viver sem se entregar?”,
questiona Borba.
Porém,
algo que nem sempre é dito é que: para manter um relacionamento, “somente” o amor
não é o suficiente. “Você pode amar alguém de forma incondicional, acima de
tudo, etc. Mas, ao mesmo tempo, é necessário que haja um conjunto saudável de
condições para que o relacionamento persista e seja benéfico para ambas as
partes envolvidas – senão, a relação pode ser um tiro no pé para os dois ”,
comenta o coach.
Algo
muito comum observado pelo psicólogo envolve casais que se amam, mas que
possuem objetivos diferentes de vida. “Um deseja ter filhos, outro não; um
deseja casar, outro não; um gosta de fazer viagens ‘aventureiras, outro gosta
de luxo, etc. E por aí vai”, exemplifica. Essas questões no início do namoro
podem parecer de pouca importância, mas, a partir do momento em que se assume
um relacionamento mais longo com a pessoa, é preciso sentar e alinhar os
objetivos e expectativas que cada um possui com o relacionamento – e isso pode
ser complicado para algumas pessoas. “Expor o sentimento dessa forma tão aberta
e correr riscos de não ser correspondido não é fácil para o ser humano. As pessoas,
em geral, não foram condicionadas à se abrirem dessa forma. Desde cedo temos
nossos sentimentos reprimidos – que mãe nunca disse ‘segura o choro!’ para seu
filho?”, diz Borba.
Nessas
horas o auxílio de um profissional pode ser importante. “Uma terapia de casal,
por exemplo, pode ser de grande proveito para casais que passam por crises de
alinhamento. Durante as sessões é possível conversar e expor o que sentem – e
contar com a visão de uma pessoa de fora, que estudou para isso”, comenta.
Porém,
Borba lembra que independente da forma de amor, ele deve sempre ser saudável
para as pessoas envolvidas, prezando pelo respeito, honestidade e carinho.
“Tudo o que é demais se torna um problema – e com o amor não é diferente. É
preciso amar de maneira saudável, que não prejudique a vida de quem ama – e de
quem é amado. Depois disso é só se jogar – afinal, não existe sentimento mais
gosto, prazeroso e motivador do que o amor verdadeiro”, conclui o psicólogo.”
João
Alexandre Borba - Master Coach Trainer e Psicólogo