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26 novembro 2009

LAURENTINO IMORTAL

Maringense, o escritor Laurentino Gomes vai ocupar a cadeira de número 18 da APL
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Hoje, quinta-feira, 26, a Academia Paranaense de Letras elegeu por unanimidade seu novo membro titular. É o jornalista e escritor Laurentino Gomes, de 53 anos. Paranaense de Maringá, Laurentino é autor do livro “1808”, sobre a mudança da família real portuguesa para o Brasil, dois séculos atrás, fugindo das tropas do imperador Napoleão Bonaparte.
Ele vai ocupar a cadeira de número 18, que pertencia ao também jornalista Francisco Cunha Pereira Filho, falecido aos 82 anos em 18 de março passado. Um dos mais bem sucedidos empresários brasileiros na sua área de atuação, Pereira Filho era dono da Rede Paranaense de Comunicação (RPC), integrada, entre outros veiculos, pelo jornal Gazeta do Povo e pela TV Paranaense, Canal 12, afiliada da Rede Globo no Paraná.
Presidida atualmente por José Carlos Veiga Lopes e integrada por 40 membros titulares, a Academia Paranaense de Letras foi fundada em Curitiba, em 26 de setembro de 1936, sucedendo a antiga Academia de Letras do Paraná, criada em 1922 e dissolvida por motivos políticos.
A cadeira de número 18, ocupada por Francisco Cunha Pereira Filho por mais de dez anos, tem como patrono Joaquim de Almeida Faria Sobrinho (presidente da província do Paraná entre 1886 e 1887) e, como o fundador, Hipólyto de Araújo, ambos nascidos na legendária e histórica cidade da Lapa tanto quanto o seu primeiro ocupante, Lacerda Pinto.
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Laurentino Gomes, o novo integrante da APL, é também membro titular do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo. Formado em Jornalismo pela Universidade Federal do Paraná, tem pós-graduação em Administração na Universidade de São Paulo e cursos de especialização na Inglaterra e nos Estados Unidos.
Em 32 anos de profissão trabalhou para alguns dos mais importantes veículos de comunicação do Brasil, incluindo a revista Veja e o jornal O Estado de S. Paulo. Com o livro “1808” ganhou dois prêmios Jabuti de Literatura, nas categorias 'Livro-Reportagem e Livro do Ano de Não Ficção'.
A obra, que permanece há mais de dois anos na lista dos livros mais vendidos do Brasil e de Portugal, também foi eleita o Melhor Ensaio de 2008 pela Academia Brasileira de Letras.
foto: Divulgação