Dia Internacional do Livro,
instituído pela UNESCO, em memória ao grande escritor Miguel de Cervantes, autor de “Dom Quixote”.
Muito mais do que um objeto, o livro é uma porta que nos abre um mundo infinito e que nos coloca como seres privilegiados, já que atuamos como sujeito e predicado dessa fantasia, uma vez que somos escritoras e leitoras, criadoras e criaturas.
A escritora maringaense Angela Ramalho informa "Vou 'abandonar' livros pelos lugares por onde passar na minha cidade. Vou sair andando por aí, sem lugar certo.
A escritora maringaense Angela Ramalho informa "Vou 'abandonar' livros pelos lugares por onde passar na minha cidade. Vou sair andando por aí, sem lugar certo.
Vou ao supermercado? Deixo um livro lá, em algum cantinho, “por acaso”. Vou ao shopping? Faço o mesmo. E assim, vou “espalhando livros pela cidade”. É o meu jeito de incentivar a leitura e levar o povo a ler. Andei “organizando” essa idéia direitinho:
*- Primeiro passo: escolho uma quantidade de livros e autografo.
*- Segundo passo: deixo um bilhete dentro de cada livro explicando o porquê do presente. Exemplo: "Esse livro é seu, porque hoje é o dia mundial do livro. Espero que goste do presente e faça dele um bom uso". Assino o bilhete e deixo o meu endereço eletrônico ou o endereço do meu blog, caso queiram saber mais sobre mim (creio que vai despertar curiosidade saber quem é essa “louca” que anda distribuindo livros “ao acaso”?)
*- Terceiro passo: Embalo os livros naqueles “saquinhos” coloridos para presente. Eles são mais resistentes pois, afinal, esse é um presente meu e não posso, no caso de abandoná-los nas ruas, correr o risco dos mesmos se estragarem. Cuidado é carinho.
*- Quarto passo: No dia 23 de abril, carrego-os na sacola e os deixo “distraidamente” em praças, restaurantes, pontos de ônibus urbano, praças de alimentação, elevadores, portarias, prateleiras de supermercados, bancos de igrejas, salão de cabeleireiras, enfim, lugares da minha rotina e da rotina de milhares de pessoas. Eu faço isso sempre (sem ser dia do livro) e me divirto bastante. Meu coração bate como se estivesse fazendo uma coisa errada. É um grande barato!
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Soube que uma escritora inventou isso em 2002 no primeiro aniversário do fatídico 11 de setembro, que derrubou as torres gêmeas. Ela chamou a iniciativa de "atentado literário". E deu certo. Muita gente repetiu a campanha que foi considerada uma atitude vitoriosa.
Achei maravilhosa a idéia e de lá para cá venho fazendo isso, quietinha. Um livro aqui, outro ali. No início comprava alguns livros nas livrarias ou fazia doação de alguns que eu já havia lido. Mas agora tenho os livros de minha autoria e quero que o povo os leia. Se não podem comprá-los, eu os dou. E fico muito feliz!
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Livros que serão deixados “ao acaso”:
“Palavras pedem Passagem”
e
“Poeminhas Dedicados”
**Beijos e bom “Dia do Livro” juntamente com uma “Feliz Páscoa”.
Dois bons desejos para todos!"
Angela Ramalho
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