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13 dezembro 2011

A Universidade Estadual de Maringá desenvolve trabalho pioneiro entre as universidades e faculdades públicas do Paraná, o Projeto Equoteraria, que começou este ano, como trabalho piloto, com o objetivo de verificar demandas, limitações e possibilidade de parcerias e então transformá-lo em um projeto definitivo.
Reconhecida mundialmente, a Equoterapia utiliza o cavalo como instrumento terapêutico e educacional, trazendo benefícios a jovens e adultos que apresentem comprometimentos cognitivos, motores, linguísticos, psíquicos e sociais.
 No Brasil, a técnica é reconhecida pelo Conselho Federal de Medicina, e segundo o coordenador do projeto, professor Carlos Furtado, ele é desenvolvido por uma equipe formada por alunos dos cursos de Zootecnia, Psicologia e Pedagogia, com colaboração voluntária da fisioterapeuta Marisa Tupan, especialista em Equoterapia.
Segundo Furtado, os fundamentos da Equoterapia indicam que o cavalo proporciona um sentido educativo, pedagógico e recreativo, incentivando o praticante a desenvolver suas condições físicas e psicológicas pela multiplicidade de sensações que levam o sistema nervoso a estabelecer novos circuitos de respostas aos estímulos. O cavalo ao deslocar-se provoca reações verticais, laterais e longitudinais em um movimento tridimencional. Enquanto a pessoa está montando, o cérebro está em constante atividade para realizar os ajustes posturais, motores e respiratórios, possibilitando trabalhar o equilíbrio, a postura, a lateralidade, a coordenação motora fina e grossa, a flexibilidade, disciplina, entre outros ganhos.
 O projeto encerrou suas atividades do ano, retomando no ano que vem, na Fazenda Experimental da Universidade.
As práticas continuarão às quartas-feiras,  pela manhã, com os participantes  passando passar por  avaliação médica, que indicará ou não a atividade, porque existem contraindicações para o método.
 Gratuitamente.

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