'I Congresso Internacional de Direitos da Personalidade'
hoje, segunda-feira, na Unicesumar. O CIDP é uma promoção 
conjunta da Unicesumar e da Faculdade de Direito da Universidade de 
Lisboa
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 Segundo Vera-Cruz, que também é autor de  obras jurídicas e  um dos mais 
respeitados difusores da aproximação humanista do Direito entre Europa, África e 
América do Sul,  existe no mundo de hoje uma nova pessoa, envolvida com 
problemas que o Direito não dá conta de responder, porque vive atrelado a 
teorias do passado...“Perdemos nossa 
liberdade, somos escravos da nova era moderna, da tecnologia, do que dita o 
mercado. Estamos perante um mundo novo, uma nova pessoa e o que dizem os 
juristas? Estão ligados às velhas teorias dos livros, que não conseguem 
responder aos problemas de uma nova ordem mundial. Precisamos de pessoas mais 
abertas, compreender não apenas o direito que está nos livros, mas o Direito 
vivido
           O modelo 
das constituições federais, segundo Vera-Cruz  é um modelo ultrapassado, que 
surgiu no século 18 e foi criado por burgueses para defender seus próprios 
interesses. “O Direito tem de saber responder às expectativas das pessoas, e 
hoje, diante da crise do ser humano, para que serve uma constituição?”, 
questionou o professor, ao afirmar que há uma profunda crise do pensamento 
jurídico e do que é justiça na atualidade.
      
De 
acordo ainda com o professor, direito não é lei. “A lei não resolve problemas, 
90% delas não têm nada de Direito, são meras convenções... por isso, devemos 
olhar para essas questões para pensar num novo Direito”.
foto: Divulgação
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