Mostra hoje o documentário “Araya, produção venezuelana/francesa, dirigido por Margot Benacerraf.
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“Um filme mítico,
muito falado e pouco visto, esteve na competição oficial do’ Festival de
Cannes’ em 1959, onde ganhou, empatado, com “Hiroshima, Mon Amour” de Alain
Resnais, o’ Prêmio da Crítica Internaciona’l. O filme acompanha a rotina (e
essa palavra assume aqui dimensões metafísicas) de uma comunidade venezuelana
em Arraya, lugar onde a única fonte de renda é o sal e o que vem do mar. Nada
cresce no lugar e a miséria “vigia” a vida das pessoas assim como o sol
escaldante. Da falta de perspectivas, da aridez e das assustadoras pirâmides de
sal, a diretora Margot Benacerraf extrai a beleza e a poesia – com planos
magníficos, fotografia em preto & branco e denúncia política de um lugar
esquecido onde o homem parece condenado a encarar o mito de Sísifo como única
representação possível. Uma obra-prima esquecida do cinema.”
Às 19h30, censura 16 anos, entrada
gratuita. No Auditório Hélio Moreira/prefeitura
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Paulo Campagnolo, coordena o debate pós filme.
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