Depois de expor na galeria do Conjunto
Nacional, em São Paulo, a série “O Que Ficou na Parede”, o artista plástico
maringaense José Antonio Firmino ganhou as paredes do hall de entrada da
Associação Comercial e Empresarial de Maringá (Acim). Até 29 de setembro,
aberta à visitação.
Os materiais usados para a produção
das obras foram lixas usadas e descartadas, e para colher a matéria-prima,
Firmino vasculhou containers, entrou em contato com construtoras, casas de
tinta e pediu ajuda aos amigos que estavam reformando a casa. Do trabalho
braçal aliado a pesquisas, iniciado em 2010, resultou uma série de 80 obras
abstratas que traduzem a ideia de renovar e recriar para seguir em frente. “Eu
não acredito no fim, pois sempre há uma nova forma de recomeçar. Somos uma
eterna metamorfose ambulante, como diria o Raul (Seixas).”
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