"Tenho ido passar, sempre que posso, uma tarde no Paço Imperial,
nos ambientes da 'Ocupação Zuzu' . É
uma hora da saudade, uma volta no tempo. Meu cantinho preferido é a reprodução
do ateliê de costura, com aquela sonoplastia, ruídos de tesoura picotando o
tecido, de peças de fazenda sendo jogadas sobre a mesa de corte e sendo
desdobradas, e os motores das várias máquinas de costura funcionando
simultaneamente. Fecho os olhos e me vejo menina. Lembro-me adolescente, saia
plissada de tergal de colégio cheia de fiapos do ateliê, perambulando pra lá e
pra cá naquele ambiente de trabalho, remexendo panos, catando e espetando
alfinetes nas almofadinhas vermelhas em formato de tomate, que, para mim, eram
a abóbora da Cinderela. E lembro das grandes e pesadas tesouras de ferro, dos
moldes de papel, dos lápis de giz, lembranças…E as conversas das costureiras
eram sempre a melhor parte.Como era divertido!
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Fico
ali sentadinha, no ateliê de mentirinha do Paço, vendo visitantes passarem,
alguns surpresos, outros emocionados. Muitos, curiosos. Uns dizem que já
fizeram várias visitas. Outros me cumprimentam com entusiasmo. Só manifestações
positivas. Boas emoções desta temporada carioca da Ocupação Zuzu. ..” Hildegrad Angel, jornalista/colunista, filha da homenageada Zuzu Angel
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Quem agendar uma visita ao Rio de Janeiro, o convite está feito, conferir a mostra.
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Quem agendar uma visita ao Rio de Janeiro, o convite está feito, conferir a mostra.
Visitantes deixam recados com suas impressões e seus desenhos em retalhos, que são presos por ímãs na parede do ateliê de costura, é muito emocionante ler todas as mensagens.
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