“Rainha Cristina”,
às 17 horas, na Casa da Cultura do Jardim Alvorada, com entrada gratuita,
censura 14 anos. Os participantes devem chegar 15 minutos antes da exibição.
Após a apresentação o coordenador do projeto, Paulo Campagnolo, comanda um
debate sobre a obra.
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"Pouco importa se o filme não seja tão bom, mas se
Greta Garbo
está nele, alguma coisa intensa acontece. Mas acontece que “Rainha
Cristina” é simplesmente ótimo! Considerado um dos seus maiores trabalhos no
cinema (senão o maior) e dirigido por um dos grandes de Hollywood, Rouben
Mamoulian.
" Garbo vive a monarca sueca, que governou no século 17 um país
marcado por guerras e conquistas. Fiel apenas em partes no aspecto histórico, o
filme mostra o momento em que Cristina abdica de um casamento arranjado,
optando por “viver a vida”.
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O aparecimento do Embaixador espanhol Don Antonio (papel
de John Gilbert em seu quarto trabalho ao lado de Garbo, de quem fora amante)
coloca em xeque várias questões políticas e, ainda, balança o coração da jovem
Rainha (então com 28 anos - mesma idade de Garbo quando fez o filme). Aprodução
luxuosa tem alguns momentos brilhantes e
cenas que entraram para a história do cinema pela sua beleza e lirismo. Garbo é
um esplendor de atriz. Forte, determinada, como a sua personagem, ela tenciona
a tela de tal maneira que fica difícil tirar os olhos dela. Um caso de amor
raro com a câmera. Chamada de “Divina”, ela se tornaria uma lenda quando, aos
36 anos, em 1941, se retiraria do mundo do cinema para viver solitária em Nova
York - onde morreu em 15 de abril de 1990, aos 84 anos. Os rumores sobre sua
vida pessoal e seus amores inconfessos fizeram com que o mito se intensificasse
ao longo dos anos. Com um rosto magnífico (costuma-se dizer que é apenas de mil
em mil anos que surge na face da terra um rosto como o dela), Garbo se tornou
um símbolo do cinema. Ver ou rever seus filmes podem nos dar a dimensão de que,
talvez, ela não fosse desse planeta. Garbo, para mim, é a própria luz na
escuridão."
foto: divulgação
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