Uma
equipe médica do Instituto do Coração (InCor) do Hospital das Clínicas da
Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, esteve na Santa Casa de
Maringá ontem, e fez a captação do coração do jovem Gean Pinehri de Barros,18,
morto em acidente de trânsito. A família autorizou a captação e retirada de
múltiplos órgãos, tais como: coração, fígado, rins, córneas e globos oculares.
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O
coração foi transportado para São Paulo, com uma equipe especial da Secretaria
de Trânsito e Segurança de Maringá designada para fazer a segurança do
transporte do coração no percurso da Santa Casa até o aeroporto de Maringá. A equipe de retirada de fígado e rins é do
Hospital Angelina Caron de Curitiba. As córneas foram encaminhadas ao Banco de
Olhos Maringá.
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"Tire
suas Dúvidas sobre Doação de Órgãos e Tecidos para Transplante
1.
Como posso ser doador?
Hoje,
no Brasil, para ser doador, basta comunicar sua família do desejo da doação
(doação consentida). A doação de órgãos e tecidos só acontece após a
autorização familiar.- não existe mais a doação presumida, onde se
deixava registrado em CNH o desejo de doação.
2.
Que tipos de doador existem?
Doador
Vivo: qualquer pessoa saudável que concorde com a doação. O doador vivo pode
doar um dos rins, parte do fígado, parte da medula óssea e parte do pulmão.
Pela lei, parentes até quarto grau e cônjuges podem ser doadores; não parentes
somente com autorização judicial.
Doador
Falecido: são pacientes com morte encefálica internados em UTI (Unidade de
Terapia Intensiva), geralmente vítimas de traumatismo craniano ou AVC (derrame
cerebral). A retirada dos órgãos é realizada em centro cirúrgico como qualquer
outra cirurgia.
3.
Quais órgãos e tecidos podem ser obtidos de um doador falecido?
Coração,
pulmões, fígado, pâncreas, intestino, rins, córneas, veias, ossos e tendões.
4.
Para quem vão os órgãos doados?
Os
órgãos doados vão para os pacientes que necessitam de um transplante e estão
aguardando em lista única, definida pela Central de Transplantes da Secretaria
de Saúde de cada Estado e controlada pelo Ministério Público.
5.
Como posso ter certeza sobre o diagnóstico de morte encefálica?
Não
existe dúvida quanto ao diagnóstico. O diagnóstico de morte encefálica é
regulamentado pelo Conselho Federal de Medicina. Dois médicos de diferentes
áreas examinam o paciente, sempre com a comprovação de um exame complementar.
6.
Após a doação o corpo fica deformado?
Não.
A retirada dos órgãos e tecidos é uma cirurgia como qualquer outra e o doador
poderá ser velado normalmente."
Fonte:
Associação Brasileira de Transplante de Órgãos - ABTO
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