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13 abril 2016

Que Nosso Senhor acolha o doador...

Uma equipe médica do Instituto do Coração (InCor) do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, esteve na Santa Casa de Maringá ontem, e fez a captação do coração do jovem Gean Pinehri de Barros,18, morto em acidente de trânsito. A família autorizou a captação e retirada de múltiplos órgãos, tais como: coração, fígado, rins, córneas e globos oculares.
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O coração foi transportado para São Paulo, com uma equipe especial da Secretaria de Trânsito e Segurança de Maringá designada para fazer a segurança do transporte do coração no percurso da Santa Casa até o aeroporto de Maringá.  A equipe de retirada de fígado e rins é do Hospital Angelina Caron de Curitiba. As córneas foram encaminhadas ao Banco de Olhos Maringá.

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"Tire suas Dúvidas sobre Doação de Órgãos e Tecidos para Transplante
1. Como posso ser doador?
Hoje, no Brasil, para ser doador, basta comunicar sua família do desejo da doação (doação consentida). A doação de órgãos e tecidos só acontece após a autorização familiar.-  não existe mais a doação presumida, onde se deixava  registrado em CNH o desejo de doação.

2. Que tipos de doador existem?
Doador Vivo: qualquer pessoa saudável que concorde com a doação. O doador vivo pode doar um dos rins, parte do fígado, parte da medula óssea e parte do pulmão. Pela lei, parentes até quarto grau e cônjuges podem ser doadores; não parentes somente com autorização judicial.

Doador Falecido: são pacientes com morte encefálica internados em UTI (Unidade de Terapia Intensiva), geralmente vítimas de traumatismo craniano ou AVC (derrame cerebral). A retirada dos órgãos é realizada em centro cirúrgico como qualquer outra cirurgia.

3. Quais órgãos e tecidos podem ser obtidos de um doador falecido?
Coração, pulmões, fígado, pâncreas, intestino, rins, córneas, veias, ossos e tendões.

4. Para quem vão os órgãos doados?
Os órgãos doados vão para os pacientes que necessitam de um transplante e estão aguardando em lista única, definida pela Central de Transplantes da Secretaria de Saúde de cada Estado e controlada pelo Ministério Público.

5. Como posso ter certeza sobre o diagnóstico de morte encefálica?
Não existe dúvida quanto ao diagnóstico. O diagnóstico de morte encefálica é regulamentado pelo Conselho Federal de Medicina. Dois médicos de diferentes áreas examinam o paciente, sempre com a comprovação de um exame complementar.

6. Após a doação o corpo fica deformado?
Não. A retirada dos órgãos e tecidos é uma cirurgia como qualquer outra e o doador poderá ser velado normalmente."

Fonte: Associação Brasileira de Transplante de Órgãos - ABTO


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