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25 janeiro 2017

O Museu Paranaense/ Curitiba, abre  hoje exposição
 “Gufan, o paranaense de dois mil anos”.
 A partir das 17 horas, e aberta por longo tempo, sem data de encerramento. 
 A entrada é gratuita.
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Através tecnologias de reconstrução digital e realidade virtual, é possível revelar ao público o rosto deste antepassado que viveu dois mil anos atrás, nas proximidades de Prudentópolis, região central do Paraná.  Os restos mortais de Gufan, um homem Proto-Jê, foram encontrados durante uma escavação em 1954, na paleo-aldeia em Estirão Comprido, um sítio arqueológico no município de Prudentópolis. “Esse projeto é uma grande oportunidade de trazer as novas tecnologias aos estudos arqueológicos, além de mostrar ao grande público um passado ainda desconhecido e surpreendente”, comenta a pesquisadora responsável pelo Setor de Arqueologia do Museu Paranaense, Cláudia Ines Parellada. Além do ambiente 3D imersivo, a mostra apresentará o crânio e demais materiais ósseos junto com outros elementos relacionados aos antepassados de Gufan. Dessa maneira, o público poderá compreender como era a realidade dessa população dois mil anos atrás.
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TECNOLOGIA - 63 anos após as pesquisas iniciais, a tecnologia forense vai possibilitar ver como era o rosto desse paranaense milenar, por meio de uma técnica conhecida como reconstrução facial digital. É a primeira vez que uma face será apresentada em ambiente 3D imersivo no Brasil. Uma equipe de especialistas em realidade virtual e aumentada liderada por Alessandro Binhara está desenvolvendo uma plataforma para exibir a face de Gufan com óculos 3D, que literalmente colocam o espectador em outro mundo. No dia da abertura, Cícero Moraes realizará uma palestra para contar como foi o processo de reconstrução digital.
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O projeto é uma parceria entre o Museu Paranaense, o designer Cícero Moraes e a Beenoculus, empresa curitibana especializada em realidade virtual.
 foto:divulgação


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