O Museu Paranaense/ Curitiba,
abre hoje exposição
“Gufan, o paranaense
de dois mil anos”.
A partir das 17 horas, e aberta por longo tempo, sem data de
encerramento.
A entrada é gratuita.
**
Através tecnologias de
reconstrução digital e realidade virtual, é possível revelar ao público o rosto
deste antepassado que viveu dois mil anos atrás, nas proximidades de
Prudentópolis, região central do Paraná. Os restos mortais de Gufan, um homem Proto-Jê,
foram encontrados durante uma escavação em 1954, na paleo-aldeia em Estirão
Comprido, um sítio arqueológico no município de Prudentópolis. “Esse projeto é
uma grande oportunidade de trazer as novas tecnologias aos estudos
arqueológicos, além de mostrar ao grande público um passado ainda desconhecido
e surpreendente”, comenta a pesquisadora responsável pelo Setor de Arqueologia
do Museu Paranaense, Cláudia Ines Parellada. Além do ambiente 3D imersivo, a
mostra apresentará o crânio e demais materiais ósseos junto com outros
elementos relacionados aos antepassados de Gufan. Dessa maneira, o público
poderá compreender como era a realidade dessa população dois mil anos atrás.
**
TECNOLOGIA - 63 anos após as
pesquisas iniciais, a tecnologia forense vai possibilitar ver como era o rosto
desse paranaense milenar, por meio de uma técnica conhecida como reconstrução
facial digital. É a primeira vez que uma face será apresentada em ambiente 3D
imersivo no Brasil. Uma equipe de especialistas em realidade virtual e
aumentada liderada por Alessandro Binhara está desenvolvendo uma plataforma
para exibir a face de Gufan com óculos 3D, que literalmente colocam o
espectador em outro mundo. No dia da abertura, Cícero Moraes realizará uma
palestra para contar como foi o processo de reconstrução digital.
**
O projeto é uma parceria entre o
Museu Paranaense, o designer Cícero Moraes e a Beenoculus, empresa curitibana
especializada em realidade virtual.
foto:divulgação
Nenhum comentário:
Postar um comentário