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06 fevereiro 2019

"Há exatamente 33 anos doutora Cristina Lopes Afonso foi vítima de tentativa de homicídio cometido pelo ex-namorado, e hoje se dedica a contar a história para incentivar outras mulheres a não se calarem diante de uma agressão e à criação de políticas públicas para a igualdade entre homens e mulheres.

“Sou grata à minha família que me deu tempo, dinheiro, pele e acreditou que era possível. O crime que não é punido é permitido.”

Cristina é paranaense e mudou-se para Goiânia no início dos anos 90, depois da agressão do ex-namorado que resultou em 85% do seu corpo queimado. Lutou para levar seu agressor a júri popular, e em um julgamento histórico em 1989, ele foi condenado a 13 anos e dez meses de prisão.

Formada em Fisioterapia  e Educação Física, mora em Goiânia atualmente e atua na formação e pós-graduação de novos profissionais na área da saúde dermato-funcional em várias instituições de ensino superior de todo Brasil, entre elas a Santa Casa de Misericórdia Residência Médica Dr. Ivo Pitangy, no Rio.

Chefe do Serviço de Fisioterapia do Instituto Nelson Pícolo e Pronto Socorro de Queimaduras desde 1991;sócia-fundadora do Sociedade Brasileira de Queimaduras, Cristina Lopes também criou um grupo de apoio aos pacientes queimados, o Núcleo de Proteção aos Queimados (NPQ).

Eleita a vereadora mais bem votada de Goiânia em 2012 e em 2016, sempre trabalhou na formulação e proposição de leis para ampliar e beneficiar a saúde  a melhoria da acessibilidade e qualificação dos profissionais da saúde e 
iniciou uma luta pelos direitos da mulher e contra a violência. 
 Atualmente é Presidente da Comissão Parlamentar da Pessoa com Deficiência, de Goiânia. 

Familiares e amigos aqui de Maringá mandam seu abraço.
O nosso vai junto!
fotos:ap

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