O QUE NÃO FICOU NA PAREDE
A mostra no Teatro Calil Haddad vai até dia 10 de abril
A mostra no Teatro Calil Haddad vai até dia 10 de abril
“Raspar, lixar cobrir os buracos, os espaços do
antigo morador. Tirar as impressões e as cores de um passado que se quer
esquecer. Ou simplesmente pintar, renovar mudar de idéia quanto as cores que já
existe na parede.
As paredes existem por si só, dividindo, separando, integrando, bloqueando os espaços. Elas possuem pele que vai do liso e suave ao rude e áspero. Para mudar esta pele, renovar, alterar suas cores e texturas aplica-se tintas, lixas e massas que não são totalmente aceitas por esta coisa, “a parede”.
Estas sobras são utilizadas para compor novas e exclusivas imagens. Estas que de início são acidentais, irracionais e imprevisíveis são agora arranjadas, arrumadas, presas, coladas para compor um espaço mágico, preso e limitado a um suporte racionalmente elaborado para guardar estas impressões do que não ficou na parede por erro e descuido do operário ou simplesmente pela recusa da parede em aceitar a pele que lhe é imposta.” - A. Firmino
As paredes existem por si só, dividindo, separando, integrando, bloqueando os espaços. Elas possuem pele que vai do liso e suave ao rude e áspero. Para mudar esta pele, renovar, alterar suas cores e texturas aplica-se tintas, lixas e massas que não são totalmente aceitas por esta coisa, “a parede”.
Estas sobras são utilizadas para compor novas e exclusivas imagens. Estas que de início são acidentais, irracionais e imprevisíveis são agora arranjadas, arrumadas, presas, coladas para compor um espaço mágico, preso e limitado a um suporte racionalmente elaborado para guardar estas impressões do que não ficou na parede por erro e descuido do operário ou simplesmente pela recusa da parede em aceitar a pele que lhe é imposta.” - A. Firmino
José Antonio Firmino, artista plástico paulista, depois demorar em Londres, expor em várias brasileiras e no exterior, há anos tornou-se ‘maringaense’.
fotos:ap
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