Doutora Carla Maria Clausi, Oficial Coronel, com uma carreira brilhante e muitas condecorações.
Em sentido horário, em cirurgia na missão no Haiti, ao lado do pai recebendo do comandante do Exército a Medalha do Pacificador, com equipe da Operação Regresso e na passagem da direção do hospital.
Passados os anos a oficial médica ascendeu à patente de Coronel credenciando a para concorrer à condição de primeira mulher General, o topo da hierarquia no Exército Brasileiro – a última das Forças Armadas depois de Marinha e Aeronáutica, a aceitar o ingresso feminino na carreira militar. Com posição de destaque em todos os cursos de formação, como o primeiro lugar na Escola de Saúde do Exército, que abriu caminho definitivo como oficial médica, transformou-se, em 2015, na primeira mulher Diretora de uma Organização Militar de Saúde, o Hospital de Guarnição de João Pessoa, na Paraíba, estado que lhe conferiu título de cidadania honorária.
Novas promoções a levaram ao cargo de Subdiretora de Saúde Operacional do Exército, que planejou e organizou a estrutura hospitalar na Base Aérea de Anápolis (GO), para recepção e quarentena dos brasileiros repatriados da China, em meio à epidemia do coronavírus.
Curitibana, filha única mulher entre os oito filhos do renomado médico, professor doutor Roberto Mario Clausi, um dos primeiros intensivistas do Brasil, falecido no final do ano passado. Formou-se pela Universidade Federal do Paraná -1987; fez Residência Médica em Cirurgia Geral ; obteve a Especialização em Cardiologia Clínica; ingressou no Exército em 1996, como Tenente “temporária”, atuando no Hospital Geral de Curitiba, como Chefe da UTI e do Serviço de Cardiologia.
Em 1997 conquistou o primeiro lugar na Escola de Saúde do Exército, no Rio de Janeiro, carimbando o passaporte para o oficialato e graduações. Fez Especialização em Terapia Intensiva na Universidade Livre de Bruxelas, orientada pelo afamado professor doutor Jean-Louis Vincent.
Ainda no Exército, fez Medicina Esportiva e os cursos equivalentes ao mestrado e doutorado na Escola de Comando e Estado-Maior do Exército, tornando-se, posteriormente, a primeira mulher instrutora.
Com equipe do hospital de campanha nas enchentes de Pernambuco, em 2017, e em reconhecimento aéreo e chegada ao Haiti
. Fotos: Arquivo)
. Fotos: Arquivo)
Doutora Carla faz parte da primeira turma de mulheres médicas no Exército; passou um ano na Missão de Paz no Haiti, adotando o então pequeno Ângelo, atualmente cursando Relações Internacionais, em Curitiba e sonhando em um dia governar seu país de origem. A médica paranaense destaca que as Forças Armadas têm grande experiência em missões de apoio humanitário e de paz pelo mundo...“São trabalhos que elevam a credibilidade do Exército junto à população; mostram que somos do bem, que queremos o melhor para o país e para a sociedade”.
Coronavírus...Sobre a Operação Regresso à Pátria Amada Brasil, conta que a montagem da estrutura para acolher as 34 pessoas retiradas do epicentro da contaminação pelo vírus, na China, + os 24 integrantes da equipe técnica, ocorreu em cinco dias, em Anápolis/GO. e, embora sediada em Brasília, acompanhou de perto todo o trabalho, aproveitando a ponte-aérea com aviões da FAB.
Sobre a possibilidade de ser a primeira mulher a alcançar o Generalato no Exército, comenta que...
"É recente o ingresso feminino na Academia Militar das Agulhas Negras-AMAN, que forma os oficiais de Arma e que, normalmente, podem chegar até os postos de General. Como são necessários aproximadamente 30 anos para um oficial chegar ao cargo de General, e como somente as médicas, entre todas as demais profissões ocupadas por mulheres na Força Terrestre, podem ocupar esses cargos do mais alto escalão, as integrantes da primeira turma de carreira, de 1997, serão as primeiras a concorrer à promoção, mas o farão de igual para igual com seus companheiros de turma, do segmento masculino."
A Marinha, que implementou muito antes a carreira militar feminina, possui a primeira mulher que chegou ao Generalato no País, a Contra-Almirante Dalva Maria Carvalho Mendes."
"É recente o ingresso feminino na Academia Militar das Agulhas Negras-AMAN, que forma os oficiais de Arma e que, normalmente, podem chegar até os postos de General. Como são necessários aproximadamente 30 anos para um oficial chegar ao cargo de General, e como somente as médicas, entre todas as demais profissões ocupadas por mulheres na Força Terrestre, podem ocupar esses cargos do mais alto escalão, as integrantes da primeira turma de carreira, de 1997, serão as primeiras a concorrer à promoção, mas o farão de igual para igual com seus companheiros de turma, do segmento masculino."
A Marinha, que implementou muito antes a carreira militar feminina, possui a primeira mulher que chegou ao Generalato no País, a Contra-Almirante Dalva Maria Carvalho Mendes."
Daqui nosso abraço. Parabéns! Torcendo!
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