Trabalho escravo na produção de vinho GAÚCHO-- Rio Grande do Sul, o maior produtor de vinhos do país. Encontrados 204 homens, a maioria recrutada na Bahia, mas também indígenas e argentinos.
O Ministério do Trabalho e Emprego descobriu nesta quarta-feira de cinzas e ontem, 22/23, trabalho escravo resgatando das condições escravocratas 180 homens, a maioria recrutada na Bahia, mas também indígenas e argentinos. No segundo dia, mais 24.
O caso foi denunciado por um grupo que conseguiu fugir e procurou a Polícia Rodoviária Federal em Porto Alegre. Interrogados disseram que trabalhavam diariamente das 5h às 20h, com folgas aos sábados. A comida que lhes serviam quase sempre era estragada, e os alojamentos fediam.
Só podiam comprar produtos em um mercadinho do próprio aliciador, com preços superfaturados, e o valor gasto era descontado no salário. Só podiam ir embora os que saldassem as dívidas. O que nunca conseguiam..
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Maligna justiça brasileira, dono da empresa que os aliciou foi preso, pagou fiança e está solto.
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