" Era uma artista cicloviajante nômade e isto diz muito sobre o gigantismo e a sensibilidade dessa mulher que teve sua vida ceifada tragicamente nos últimos dias, no interior do Amazonas. Sua história me comoveu, como artista e como ciclista que sou. E já que me faltam palavras para expressar o profundo pesar, fiz esta obra como tributo à circense venezuelana Julieta Hernández. Que partiu cedo, aos 38 anos — mas, sem dúvida, a alegria de sua personagem Palhaça Miss Jujuba seguirá inesquecível a todos aqueles que gargalharam com ela."
Eduardo Kobra/ muralista e grafiiteiro -autor da bela e delicada homenagem.
Acrescentamos...Julieta foi assassinada por um casal de brasileiros na cidade de Presidente Figueiredo, no Amazonas-- atacada, roubada, estuprada e queimada. A polícia não descarta possibilidade dela ter sido enterrada viva.
Migrante nômade venezuelana, bonequeira, palhaça e viajante de bicicleta afirmava “Minha casa é o movimento."
Chegou ao Brasil em julho de 2016 e estava há quatro anos viajando de bicicleta pelo país. A maioria das suas apresentações era feita na rua, mas Julieta também se apresentava em teatros.
Pedalava de volta ao seu país e aos seus quando foi morta.😭.
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