"Eu não sei perdoar. Nem perdoar, nem esquecer. Esse talvez seja o limite mais sombrio que carrego. E o que mais me desafia é não saber perdoar especialmente quando a ferida vem de quem eu amava, de quem esperava afeto, ou em quem depositava ilusões de amizade e bondade.

Isso não quer dizer que declaro guerra ou alimento ódio. Quer dizer que aquelas pessoas deixam /deixaram de existir para mim. São apagadas dos meus pensamentos. Se cruzo com elas, troco cumprimentos como faria com sombras. Já não são nada além disso:- presenças sem alma, eco distante de algo que um dia foi.

Estão exilados, perdidos na Sibéria gelada dos meus sentimentos.”— Oriana Fallaci

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Eu, Carmen, também não, NUNCA!