(44) 3222-7836

22 julho 2014

MARATONA CONTRA O TABAGISMO



Maratona de Revezamento Vanderlei Cordeiro de Lima está com inscrições até 31 de julho ou até o preenchimento do total de vagas - 300 equipes.  A prova marca a luta contra o tabagismo e  leva o codinome Pare de Fumar Correndo.
**
      Percurso em revezamento de 42 kMs nas categorias masculinas e femininas e mistas, composta por oito atletas. 
Inscrição:- doação de, no mínimo, duas cestas básicas de alimentos, sendo que o grupo que arrecadar maior quantidade de cestas será premiado com um DVD.  
Largada, dia 31 de agosto, às 7 horas. 
        Regulamento e inscrição:- : sites.uem.br/tabagismo.  

COUNTRY

        A Companhia de Dança Country da Sociedade Rural de Maringá  recebe inscrições para a seleção de novos integrantes marcada para 3 de agosto , no  Parque Internacional de Exposições 'Francisco Feio Ribeiro'. Os candidatos serão avaliados e selecionados visando descobrir novos talentos e fortalecer o grupo de dança, que se apresenta com destaque na  Expoingá e feiras agropecuárias de todo o Estado.

Interessados devem se inscrever até o dia 1º de agosto, enviando para o endereço eletrônico fernandaciacountrysrm@hotmail.com o nome completo, idade, telefone para contato, cidade e uma foto. As vagas são para homens e mulheres a partir de 18 anos, com noções básicas dos estilos musicais do grupo.
foto: Assessoria SRM

21 julho 2014

PARABÉNS PRA VOCÊS...


 A bela  Ana Deyze Do Novo recebe os parabéns virtuais da turma amiga aqui da Cidade Canção. Mora em Paris com marido e filhos, e vez ou outra dá o ar da graça por aqui, revendo famíliares e amigos. 

***---***
 *- Segunda-feira de abraços para José Francisco Pereira e Ana Paula Bugarelli
*- O domingo foi de parabéns para Dina Dollis.
*- Leonor Paini abriu endereço no último sábado para brindar o níver. Exclusivo para lulus. 
***---***

Dorinha Bordin -- centro, blusa branca -- teve o sábado recheado de carinho, abraços e parabéns pra você, em Londrina. A turma amiga aqui da Cidade Canção mandou os parabéns virtuais. Nosso abraço.

foto: arquivo pessoal

'BELLE DE JOUR'

O novo espetáculo da coreógrafa
Deborah Colker ,
inspirado em romance francês estreia em Maringá, amanhã, terça-feira, com bis na quarta-feira, no Teatro Calil Haddad. 
"Baseado em romance francês de 1928, do escritor Joseph Kessel, a apresentação de dança contemporânea flutua entre um mundo ideal e um submundo, com imagens surpreendentes de precisão, controle e agilidade dos bailarinos. É um clima de fantasia que predomina ao longo dos dois atos. Críticos dizem que apresentação ironiza o clichê da sensualidade. A história é sobre uma dona de casa que começa a passar as tardes em um bordel buscando fugir da monotonia da vida. E nesta busca, ela descobre uma nova personalidade.
 A adaptação reuniu uma grande equipe de profissionais das artes, como o diretor executivo João Elias, o Gringo Cardia na direção de arte e cenografia e o Jorginho de Carvalho no design de luz. A trilha original do espetáculo e a direção musical é de Berna Ceppas, que assina a trilha sonora composta por canções de Miles Davis, Velvet Undergrouns e música eletrônica, e os figurinos são de Samuel Cirnansck."
Informações: - SESC...(44) 3262-3232
fotos: Teatro Guaira

FIÚ...FIÚÚÚÚÚ


 Regina Saad e Alda Vaz... dupla de charmosas pelos salões curitibanos em festa, na última sexta-feira.
foto: arquivo pessoal

"I Colóquio Feminismo Negro"

                    Jarid Arraes, blogueira, cordelista e colunista da Revista Fórum, palestra hoje, segunda-feira, no Bloco H-35, campus UEM.  Começa com apresentação do Ingazeiro Maracatu, às 19 horas.
**
  Na programação, palestras, oficinas em escolas estaduais de Maringá, apresentações culturais e exposição, entre outros. A mostra  Feminismo Negro estará aberta à visitação na Biblioteca Central, durante o período do evento.   
             *-Terça-feira, a partir das 17 horas, no gramado da UEM, tem Roda de Conversa Feminista;
             *- Quinta-feira, às 18h30, no Bloco I-12, será exibido o filme Cinderelas, Lobos e um Príncipe Encantado, no Cinuem, com debate posterior com as professoras Carla Almeida e Marivânia Conceição de Araújo;
*- Sexta-feira, 'Dia da Mulher Afro-Latina-Americana e Caribenha' tem palestra com a professora Maria Nilza da Silva,  e o II Desfile Afro Brasileiro – UEM, no Bloco H-35.
               Informações (44) 3011-4288 ou e-mail neiab@uem.br. 
Toda programaçaão aberta ao público. 

SORRIA!!!!

As belas maringaenses  
Bruna Belato e Carla Zanon, duas belas maringaenses, se encontraram para um almoço de domingo no The Cheesecake Factory At Topanga, em Los Angeles/USA, onde Carla mora. Colocaram as novidades em dia e sorriram para o clic.
foto: arquivo pessoal

20 julho 2014

DIA DO AMIGO

"Pode ser que um dia deixemos de nos falar...
Mas, enquanto houver amizade,
Faremos as pazes de novo.

Pode ser que um dia o tempo passe...
Mas, se a amizade permanecer,
Um de outro se há-de lembrar.

Pode ser que um dia nos afastemos...
Mas, se formos amigos de verdade,
A amizade nos reaproximará.

Pode ser que um dia não mais existamos...
Mas, se ainda sobrar amizade,
Nasceremos de novo, um para o outro.

Pode ser que um dia tudo acabe...
Mas, com a amizade construiremos tudo novamente." Albert Einstein

MARINGAENSE NO PÓDIUM


Miro Costa,
 professor e cavaleiro do Clube Hípico de Maringá venceu o
Campeonato Brasileiro de Saltos - Categroria Master Top 1,35m, 
em competição na Hípica Paranaense/Curitiba, neste final-de-semana. 
Montou o  Top Horse Zidanolim.
Parabéns !!!!

  O maringaense Gringo , o "melhor tratador do Brasil"

O empresário/cavaleiro Giba Palma acompanhou ao vivo a competição.Retorna à Cidade Canção orgulhoso da equipe maringaense.
fotos:arquivo pessoal 

O AMOR É LINDO!

Margoth Manicardi Deidam está de aniversário. E acordou com uma declaração de amor do filho Raul..."eu te amo!" 
Güenta coração!!!!
foto: arquivo pessoal

MASCARADOS

A máscara do gigante. Isca Intelectual   
                                              Mario Vargas Llosa

Fiquei muito envergonhado com a cataclísmica derrota do Brasil frente à Alemanha na semifinal da Copa do Mundo, mas confesso que não me surpreendeu tanto. De um tempo para cá, a famosa seleção Canarinho se parecia cada vez menos com o que havia sido a mítica esquadra brasileira que deslumbrou a minha juventude, e essa impressão se confirmou para mim em suas primeiras apresentações neste campeonato mundial, onde a equipe brasileira ofereceu uma pobre figura, com esforços desesperados para não ser o que foi no passado, mas para jogar um futebol de fria eficiência, à maneira europeia.

Nada funcionava bem; havia algo forçado, artificial e antinatural nesse esforço, que se traduzia em um rendimento sem graça de toda a equipe, incluído o de sua estrela máxima, Neymar. Todos os jogadores pareciam sob rédeas. O velho estilo – o de um Pelé, Sócrates, Garrincha, Tostão, Zico – seduzia porque estimulava o brilho e a criatividade de cada um, e disso resultava que a equipe brasileira, além de fazer gols, brindava um espetáculo soberbo, no qual o futebol transcendia a si mesmo e se transformava em arte: coreografia, dança, circo, balé.

Os críticos esportivos despejaram impropérios contra Luiz Felipe Scolari, o treinador brasileiro, a quem responsabilizaram pela humilhante derrota, por ter imposto à seleção brasileira uma metodologia de jogo de conjunto que traía sua rica tradição e a privava do brilhantismo e iniciativa que antes eram inseparáveis de sua eficácia, transformando seus jogadores em meras peças de uma estratégia, quase em autômatos.

Não houve nenhum milagre nos anos de Lula, e sim uma miragem que agora começa a se dissipar

Contudo, eu acredito que a culpa de Scolari não é somente sua, mas, talvez, uma manifestação no âmbito esportivo de um fenômeno que, já há algum tempo, representa todo o Brasil: viver uma ficção que é brutalmente desmentida por uma realidade profunda.


Foto: A máscara do gigante. Isca Intelectual de Mario Vargas Llosa publicada no El País.

Fiquei muito envergonhado com a cataclísmica derrota do Brasil frente à Alemanha na semifinal da Copa do Mundo, mas confesso que não me surpreendeu tanto. De um tempo para cá, a famosa seleção Canarinho se parecia cada vez menos com o que havia sido a mítica esquadra brasileira que deslumbrou a minha juventude, e essa impressão se confirmou para mim em suas primeiras apresentações neste campeonato mundial, onde a equipe brasileira ofereceu uma pobre figura, com esforços desesperados para não ser o que foi no passado, mas para jogar um futebol de fria eficiência, à maneira europeia.

Nada funcionava bem; havia algo forçado, artificial e antinatural nesse esforço, que se traduzia em um rendimento sem graça de toda a equipe, incluído o de sua estrela máxima, Neymar. Todos os jogadores pareciam sob rédeas. O velho estilo – o de um Pelé, Sócrates, Garrincha, Tostão, Zico – seduzia porque estimulava o brilho e a criatividade de cada um, e disso resultava que a equipe brasileira, além de fazer gols, brindava um espetáculo soberbo, no qual o futebol transcendia a si mesmo e se transformava em arte: coreografia, dança, circo, balé.

Os críticos esportivos despejaram impropérios contra Luiz Felipe Scolari, o treinador brasileiro, a quem responsabilizaram pela humilhante derrota, por ter imposto à seleção brasileira uma metodologia de jogo de conjunto que traía sua rica tradição e a privava do brilhantismo e iniciativa que antes eram inseparáveis de sua eficácia, transformando seus jogadores em meras peças de uma estratégia, quase em autômatos.

Não houve nenhum milagre nos anos de Lula, e sim uma miragem que agora começa a se dissipar

Contudo, eu acredito que a culpa de Scolari não é somente sua, mas, talvez, uma manifestação no âmbito esportivo de um fenômeno que, já há algum tempo, representa todo o Brasil: viver uma ficção que é brutalmente desmentida por uma realidade profunda.

Tudo nasce com o governo de Luis Inácio 'Lula' da Silva (2003-2010), que, segundo o mito universalmente aceito, deu o impulso decisivo para o desenvolvimento econômico do Brasil, despertando assim esse gigante adormecido e posicionando-o na direção das grandes potências. As formidáveis estatísticas que o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística difundia eram aceitas por toda a parte: de 49 milhões os pobres passaram a ser somente 16 milhões nesse período, e a classe média aumentou de 66 para 113 milhões. Não é de se estranhar que, com essas credenciais, Dilma Rousseff, companheira e discípula de Lula, ganhasse as eleições com tanta facilidade. Agora que quer se reeleger e a verdade sobre a condição da economia brasileira parece assumir o lugar do mito, muitos a responsabilizam pelo declínio veloz e pedem uma volta ao lulismo, o governo que semeou, com suas políticas mercantilistas e corruptas, as sementes da catástrofe.

A verdade é que não houve nenhum milagre naqueles anos, e sim uma miragem que só agora começa a se esvair, como ocorreu com o futebol brasileiro. Uma política populista como a que Lula praticou durante seus governos pôde produzir a ilusão de um progresso social e econômico que nada mais era do que um fugaz fogo de artifício. O endividamento que financiava os custosos programas sociais era, com frequência, uma cortina de fumaça para tráficos delituosos que levaram muitos ministros e altos funcionários daqueles anos (e dos atuais) à prisão e ao banco dos réus.

As alianças mercantilistas entre Governo e empresas privadas enriqueceram um bom número de funcionários públicos e empresários, mas criaram um sistema tão endiabradamente burocrático que incentivava a corrupção e foi desestimulando o investimento. Por outro lado, o Estado embarcou muitas vezes em operações faraônicas e irresponsáveis, das quais os gastos empreendidos tendo como propósito a Copa do Mundo de futebol são um formidável exemplo.

O governo brasileiro disse que não havia dinheiro público nos 13 bilhões que investiria na Copa do Mundo. Era mentira. O BNDES (Banco Brasileiro de Desenvolvimento Econômico e Social) financiou quase todas as empresas que receberam os contratos para obras de infraestrutura e, todas elas, subsidiavam o Partido dos Trabalhadores, atualmente no poder. (Calcula-se que para cada dólar doado tenham obtido entre 15 e 30 em contratos).

As obras da Copa foram um caso flagrante de delírio e irresponsabilidade

As obras em si constituíam um caso flagrante de delírio messiânico e fantástica irresponsabilidade. Dos 12 estádios preparados, só oito seriam necessários, segundo alertou a própria FIFA, e o planejamento foi tão tosco que a metade das reformas da infraestrutura urbana e de transportes teve de ser cancelada ou só será concluída depois do campeonato. Não é de se estranhar que o protesto popular diante de semelhante esbanjamento, motivado por razões publicitárias e eleitoreiras, levasse milhares e milhares de brasileiros às ruas e mexesse com todo o Brasil.

As cifras que os órgãos internacionais, como o Banco Mundial, dão na atualidade sobre o futuro imediato do país são bastante alarmantes. Para este ano, calcula-se que a economia crescerá apenas 1,5%, uma queda de meio ponto em relação aos dois últimos anos, nos quais somente roçou os 2%. As perspectivas de investimento privado são muito escassas, pela desconfiança que surgiu ante o que se acreditava ser um modelo original e resultou ser nada mais do que uma perigosa aliança de populismo com mercantilismo, e pela teia burocrática e intervencionista que asfixia a atividade empresarial e propaga as práticas mafiosas.

Apesar de um horizonte tão preocupante, o Estado continua crescendo de maneira imoderada – já gasta 40% do produto bruto – e multiplica os impostos ao mesmo tempo que as “correções” do mercado, o que fez com que se espalhasse a insegurança entre empresários e investidores. Apesar disso, segundo as pesquisas, Dilma Rousseff ganhará as próximas eleições de outubro, e continuará governando inspirada nas realizações e logros de Lula.

Se assim é, não só o povo brasileiro estará lavrando a própria ruína, e mais cedo do que tarde descobrirá que o mito sobre o qual está fundado o modelo brasileiro é uma ficção tão pouco séria como a da equipe de futebol que a Alemanha aniquilou. E descobrirá também que é muito mais difícil reconstruir um país do que destruí-lo. E que, em todos esses anos, primeiro com Lula e depois com Dilma, viveu uma mentira que seus filhos e seus netos irão pagar, quando tiverem de começar a reedificar a partir das raízes uma sociedade que aquelas políticas afundaram ainda mais no subdesenvolvimento. É verdade que o Brasil tinha sido um gigante que começava a despertar nos anos em que governou Fernando Henrique Cardoso, que pôs suas finanças em ordem, deu firmeza à sua moeda e estabeleceu as bases de uma verdadeira democracia e uma genuína economia de mercado. Mas seus sucessores, em lugar de perseverar e aprofundar aquelas reformas, as foram desnaturalizando e fazendo o país retornar às velhas práticas daninhas.

Não só os brasileiros foram vítimas da miragem fabricada por Lula da Silva, também o restante dos latino-americanos. Por que a política externa do Brasil em todos esses anos tem sido de cumplicidade e apoio descarado à política venezuelana do comandante Chávez e de Nicolás Maduro, e de uma vergonhosa “neutralidade” perante Cuba, negando toda forma de apoio nos organismos internacionais aos corajosos dissidentes que em ambos os países lutam por recuperar a democracia e a liberdade. Ao mesmo tempo, os governos populistas de Evo Morales na Bolívia, do comandante Ortega na Nicarágua e de Correa no Equador – as mais imperfeitas formas de governos representativos em toda a América Latina – tiveram no Brasil seu mais ativo protetor.

Por isso, quanto mais cedo cair a máscara desse suposto gigante no qual Lula transformou o Brasil, melhor para os brasileiros. O mito da seleção Canarinho nos fazia sonhar belos sonhos. Mas no futebol, como na política, é ruim viver sonhando, e sempre é preferível – embora seja doloroso – ater-se à verdade.

Aqui o artigo na página do El País em português: http://brasil.elpais.com/brasil/2014/07/11/opinion/1405089994_921237.html

E o original em espanhol: http://elpais.com/elpais/2014/07/11/opinion/1405089994_921237.html

Tudo nasce com o governo de Luis Inácio 'Lula' da Silva (2003-2010), que, segundo o mito universalmente aceito, deu o impulso decisivo para o desenvolvimento econômico do Brasil, despertando assim esse gigante adormecido e posicionando-o na direção das grandes potências. As formidáveis estatísticas que o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística difundia eram aceitas por toda a parte: de 49 milhões os pobres passaram a ser somente 16 milhões nesse período, e a classe média aumentou de 66 para 113 milhões. Não é de se estranhar que, com essas credenciais, Dilma Rousseff, companheira e discípula de Lula, ganhasse as eleições com tanta facilidade. Agora que quer se reeleger e a verdade sobre a condição da economia brasileira parece assumir o lugar do mito, muitos a responsabilizam pelo declínio veloz e pedem uma volta ao lulismo, o governo que semeou, com suas políticas mercantilistas e corruptas, as sementes da catástrofe.

A verdade é que não houve nenhum milagre naqueles anos, e sim uma miragem que só agora começa a se esvair, como ocorreu com o futebol brasileiro. Uma política populista como a que Lula praticou durante seus governos pôde produzir a ilusão de um progresso social e econômico que nada mais era do que um fugaz fogo de artifício. O endividamento que financiava os custosos programas sociais era, com frequência, uma cortina de fumaça para tráficos delituosos que levaram muitos ministros e altos funcionários daqueles anos (e dos atuais) à prisão e ao banco dos réus.

As alianças mercantilistas entre Governo e empresas privadas enriqueceram um bom número de funcionários públicos e empresários, mas criaram um sistema tão endiabradamente burocrático que incentivava a corrupção e foi desestimulando o investimento. Por outro lado, o Estado embarcou muitas vezes em operações faraônicas e irresponsáveis, das quais os gastos empreendidos tendo como propósito a Copa do Mundo de futebol são um formidável exemplo.

O governo brasileiro disse que não havia dinheiro público nos 13 bilhões que investiria na Copa do Mundo. Era mentira. O BNDES (Banco Brasileiro de Desenvolvimento Econômico e Social) financiou quase todas as empresas que receberam os contratos para obras de infraestrutura e, todas elas, subsidiavam o Partido dos Trabalhadores, atualmente no poder. (Calcula-se que para cada dólar doado tenham obtido entre 15 e 30 em contratos).

As obras da Copa foram um caso flagrante de delírio e irresponsabilidade

As obras em si constituíam um caso flagrante de delírio messiânico e fantástica irresponsabilidade. Dos 12 estádios preparados, só oito seriam necessários, segundo alertou a própria FIFA, e o planejamento foi tão tosco que a metade das reformas da infraestrutura urbana e de transportes teve de ser cancelada ou só será concluída depois do campeonato. Não é de se estranhar que o protesto popular diante de semelhante esbanjamento, motivado por razões publicitárias e eleitoreiras, levasse milhares e milhares de brasileiros às ruas e mexesse com todo o Brasil.

As cifras que os órgãos internacionais, como o Banco Mundial, dão na atualidade sobre o futuro imediato do país são bastante alarmantes. Para este ano, calcula-se que a economia crescerá apenas 1,5%, uma queda de meio ponto em relação aos dois últimos anos, nos quais somente roçou os 2%. As perspectivas de investimento privado são muito escassas, pela desconfiança que surgiu ante o que se acreditava ser um modelo original e resultou ser nada mais do que uma perigosa aliança de populismo com mercantilismo, e pela teia burocrática e intervencionista que asfixia a atividade empresarial e propaga as práticas mafiosas.

Apesar de um horizonte tão preocupante, o Estado continua crescendo de maneira imoderada – já gasta 40% do produto bruto – e multiplica os impostos ao mesmo tempo que as “correções” do mercado, o que fez com que se espalhasse a insegurança entre empresários e investidores. Apesar disso, segundo as pesquisas, Dilma Rousseff ganhará as próximas eleições de outubro, e continuará governando inspirada nas realizações e logros de Lula.

Se assim é, não só o povo brasileiro estará lavrando a própria ruína, e mais cedo do que tarde descobrirá que o mito sobre o qual está fundado o modelo brasileiro é uma ficção tão pouco séria como a da equipe de futebol que a Alemanha aniquilou. E descobrirá também que é muito mais difícil reconstruir um país do que destruí-lo. E que, em todos esses anos, primeiro com Lula e depois com Dilma, viveu uma mentira que seus filhos e seus netos irão pagar, quando tiverem de começar a reedificar a partir das raízes uma sociedade que aquelas políticas afundaram ainda mais no subdesenvolvimento. É verdade que o Brasil tinha sido um gigante que começava a despertar nos anos em que governou Fernando Henrique Cardoso, que pôs suas finanças em ordem, deu firmeza à sua moeda e estabeleceu as bases de uma verdadeira democracia e uma genuína economia de mercado. Mas seus sucessores, em lugar de perseverar e aprofundar aquelas reformas, as foram desnaturalizando e fazendo o país retornar às velhas práticas daninhas.

Não só os brasileiros foram vítimas da miragem fabricada por Lula da Silva, também o restante dos latino-americanos. Por que a política externa do Brasil em todos esses anos tem sido de cumplicidade e apoio descarado à política venezuelana do comandante Chávez e de Nicolás Maduro, e de uma vergonhosa “neutralidade” perante Cuba, negando toda forma de apoio nos organismos internacionais aos corajosos dissidentes que em ambos os países lutam por recuperar a democracia e a liberdade. Ao mesmo tempo, os governos populistas de Evo Morales na Bolívia, do comandante Ortega na Nicarágua e de Correa no Equador – as mais imperfeitas formas de governos representativos em toda a América Latina – tiveram no Brasil seu mais ativo protetor.

Por isso, quanto mais cedo cair a máscara desse suposto gigante no qual Lula transformou o Brasil, melhor para os brasileiros. O mito da seleção Canarinho nos fazia sonhar belos sonhos. Mas no futebol, como na política, é ruim viver sonhando, e sempre é preferível – embora seja doloroso – ater-se à verdade.

19 julho 2014

FERRADURA

 Esquipe do Paraná na abertura do
Campeonato Brasileiro de Escolas',
 na Hípica do Rio de Janeiro.  
**
Claudete Plucinski,Thais Cristine, Monique Hb, Valentina Krzizanowski, Luis Rodrigues, Pedro Henrique, Anderlei Tonon Rodrigues, Silvana Furquim Vaz e Marielly Paulino
Boa sorte aos nossos cavaleiros e amazonas 
foto:-SHP

PARABÉNS PRA ELAS



Um brinde com champagne para a bela aniversariante do sábado,
 Ana Rosa Girardi.

***----***

Cristiane Masson,
 Karla Peralto 
 Arianne Miguel Ribeiro.