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06 dezembro 2017

Prêmio Innovare 2017

O projeto maringaense 'Visão de Liberdade' venceu na categoria Justiça e Cidadania, com cerimônia de premiação ontem, terça, no Supremo Tribunal Federal, em Brasília. Criado pelo coronel Antonio Tadeu Rodrigues e coordenado pelo Conselho Comunitário de Segurança de Maringá do qual é presidente, atua na recuperação e ressocialização de detentos da Colônia Penal Industrial de Maringá (Cpim),

Projetos como o Visão de Liberdade merecem destaque porque é extremamente necessário dar ao detento condições de se tornar um indivíduo melhor e pronto para voltar a viver em sociedade...O projeto realmente foi muito bem-sucedido por favorecer alunos com deficiência visual e ser uma importante ação de recuperação e ressocialização dos detentos”, afirmou Antonio Tadeu 
José Carlos Barbieri, vice-presidente da Associação Comercial e Empresarial de Maringá (ACIM) e presidente do Sindicato dos Estabelecimentos Particulares de Ensino (Sinepe/PR); Maria das Graças Machado, diretora de projetos do Instituto Viva Cidadania; Grace Mendonça, ministra e advogada geral da União; coronel Antonio Tadeu Rodrigues, presidente do Conseg; e Douglas Scortegagna, presidente do Instituto Viva Cidadania foto/divulgação 


"O Innovare é considerado a mais importante premiação da Justiça brasileira e visa valorizar iniciativas que buscam soluções para os desafios enfrentados por todos que atuam no sistema de Justiça, sejam de natureza administrativa ou judicial. Criado pelos Instituto Innovare, Secretaria Nacional de Justiça e Cidadania do Ministério da Justiça, Associação de Magistrados Brasileiros, Associação Nacional dos Membros do Ministério Público, Associação Nacional dos Defensores Públicos, Associação dos Juízes Federais do Brasil,Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil, Associação Nacional dos Procuradores da República e Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho. Com  apoio do Grupo Globo."


HISTÓRICO -Visão de Liberdade
"O projeto Visão de Liberdade nasceu em 2004, quando os detentos passaram a confeccionar livros digitados para impressão em braille, livros falados, materiais em relevo, maquetes e jogos adaptados, entre outros materiais que são encaminhados para os alunos cegos de escolas públicas.
O material é distribuído em 127 municípios do Paraná atendidos pelo Centro de Apoio Pedagógico para Atendimento às Pessoas com Deficiência Visual (CAP).
Até este ano já foram produzidos pelos detentos custodiados na penitenciária mais de 84 mil materiais didáticos em relevo, 453 livros e 54 apostilas digitados, 126 livros falados e 12 apostilas.
Além dos municípios atendidos pelo CAP, o projeto envia materiais para todo o Brasil, inclusive para uma biblioteca pública da cidade de Sobreda, em Portugal.
Além do Conseg, são parceiros do projeto o CAP, a Secretaria de Educação; a Secretaria de Segurança Pública e Administração Penitenciária, a Associação Maringaense de Amigos do CAP – Amacap; o Departamento Penitenciário do Paraná, a Receita Federal de Maringá; a Fundação Banco do Brasil; o Instituto Viva Cidadania; a Justiça Federal de Maringá e a Associação Nacional dos Funcionários do Banco do Brasil."


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